Londres do “London Calling” triste memória da WW2, mas também do hino homónimo cantado pelos Clash. Londres da obrigatória Tate Modern, da sesta na relva de Hyde Park, da alegria vibrante de Convent Garden, do surpreendentemente pequeno Big Ben, da Rainha imortal e dos edifícios futuristas criados por super arquitectos. Londres do labiríntico Underground, da rebelde e simultaneamente turística Camden Town e dos mendigos paredes meias com Bentleys dourados só porque sim. Londres onde no mesmo dia podemos viajar pelas telas de Turner, Hockney e Rothko e no dia seguinte visitar os estúdios onde Harry Potter passou dos livros para o cinema. Londres cinzenta onde os vermelhíssimos double-deckers quase nos distraem dos helicópteros militares que cruzam o céu a tempos, não nos deixando esquecer um passado recente. Londres não cabe numa realidade, nem sequer no infinito da imaginação, quanto mais num enquadramento. Foram 4 dias, ficam 20 fotografias (clicar para ver em grande).
(As fotografias desta série foram captadas por mim e pelas minhas filhas numa viagem recente a Londres, com uma Canon G5X mkII gentilmente cedida pela Canon Portugal)