Por vezes confunde-se trabalho comercial com um certo grau de “censura” criativa. É certo que o cliente terá as suas ideias, pedidos e expectativas e por norma cumpre-se um guião ou pelo menos algumas linhas orientadoras, para se chegar a um portfólio que permita ao cliente valorizar o seu produto/marca. Mas porquê encarar estas premissas como condicionantes e não como desafios e - por consequência - estímulos à criatividade? Foi com este espírito que comecei a preparar mais uma ronda de sessões fotográficas para a Torq. Como já é habito na marca, tive total liberdade criativa para fotografar os novos modelos de pranchas dentro e fora de água. Foram três sessões intensas em que apesar de todo o planeamento prévio, resumiram-se a uma mistura de instinto, experiência, uma luz magnífica de Outono e doses generosas de improviso, como sempre acontece quando o estúdio se divide entre praia e oceano. O resultado final pode ser visto mais para o final do ano nas redes sociais, site e catálogos da marca, por agora ficam estas três imagens (clicar para ver em grande).